segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Azedou

Longe de mim pensar
Que aquele gosto
Que aquela maneira,
É tão somente peculiar.

Ela não é o que aparenta.
Simplesmente, nada de novo
Apenas mais um côco
Sem qualquer água doce.

Eu não a culpo por isso.
Há um outro lado, criou juízo
Se desmistificou, se lapidou
Esperou, esperou, esperou.

Agora é mais uma fruta sem nada,
Que repetidas vezes tentei,
Que repetidas vezes cortei,
Até abrir. Me decepcionei.

A água que nela estava azedou,
Pois da mesma coqueira caiu,
Ela que tanto se desiludiu,
Se misturou.

Se estragou com o tempo,
Deixou se levar pelo mal elemento
Está cansada de tudo
Se entregou áo azedume.

Era um côco frágil, 
Com uma camada menos forte.
Até que por má sorte,
Há quem tenha a deixado.

Ficara mais dura
Há quem tenha visto madura
Por pouco tempo, estragara
Seu coração despedaçara...

Nunca mais será doce.

E ela não está errada.

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