terça-feira, 2 de abril de 2019

Paixão Contemporânea

Difícil não lidar de uma maneira tão simplista as paixões conteporâneas. Segundo a conteporaneidade, quando você sente algo por alguém, você não deve ser intenso. Se acabar a relação e não conseguir levar como se nada tivesse acontecido, você é retrógrado, classicista... antigo. Ser muito ou pouco, intensidade como fogo, considerado hoje como um aspecto que deve ser ultrapassado. Mas por quê?

Será que não se apegar virou a nova cultura romanticista? Será que o sexo ficou tão banalizado? Reconheço que até pode ser um aspecto um tanto quanto religioso dar valor á carne ao simbolizismo da paixão, mas será que tinha que ser tão banalizado quanto é?

Reconheço que é difícil ter uma pessoa só para o resto da vida: afinal o resto da vida demora. Mas ser tão cético e viver ás custas de um desapego amoroso, vale realmente a pena?

Não, ser antiquado não é um defeito. Sim, continue amando como se não houvesse um amanhã. Apaixone-se, e se não der certo, lide da melhor maneira possível... mas não sinta medo de sentir demais. Intensidade não é de todo ruim.

Pior é quem não há de viver.

Pior é quem desconhece o amor.

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