Eu, amor.
Sou o tudo, ou o nada. Eu não me medio em meios termos, muito menos me superficio em atitudes carnais. Eu sou vívido pela paixão, gosto da intensidade, do vermelho do tesão e o amarelo da irmandade.
Sou irmão e amigo, namorado e marido. Sou o cáule e a pétala ... sou a raiz e toda sépala. Me aficiono em amores reais, únicos e verdadeiros. A odisséia apaixonada, o romance fictício, o sonho que nunca tive.
Há quem me diga a diferença entre o amor e o sexo, a bajulação e o afago, o doce e o amargo. Todos são pontos essenciais, que precisam ser equalizados. Não há o primeiro sem o segundo, nem o segundo sem o primeiro, senão jaz sentimento supérfluo.
Me apego, me apaixono, me encanto... me traio. Traio todo meu orgulho atrás de atitudes empáticas e amorosas, e não me queixo disto. Sou misto: bajulo e afago, beijo e transo, mas sempre com os mesmos sentimentos.
Pelo amor.
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