Tenho-me sobre discórdia pessoal todas as escolhas que fiz.
Não é tão difícil adivinhar,
afinal, muitos entenderiam o que eu quero dizer. Intolerância no
trabalho, falta de amor próprio, ansiedade sobre seu futuro, incerteza
sobre suas escolhas em pressão, problemas financeiros, pessoas que na
realidade mais te trazem negatividades e reclamações do que comentários
positivos, entre outros muitos pontos. Mas não é como se eu quisesse
apenas reclamar, afinal nada disso vai mudar, porém é sempre bom colocar
os pontos nos is. Eis o motivo de todos os seus pesadelos vivenciais,
enquanto consequência, seus pesadelos fictícios. No fundo não queremos
mesmo acordar e ir seguir nossa rotina, mas devemos e faremos, se não
morreremos fisicamente.
Tenho um medo: não conseguir explicar o
que eu realmente sinto e viver nesse limbo pessoal pelo resto da vida.
Nunca tive tanto medo, também, de tomar decisões extremas e soltar meu
demônio interior por não aguentar mais essa pressão. A pressão te faz
mudar, te faz concretizar, te faz lutar e te faz magoar outras pessoas.
Talvez, essa última parte seja uma excessão, pois nunca queremos tornar
naquela pessoa aquilo que nós já recebemos tanto, não é mesmo? Amor ao
próximo como a ti mesmo. Acontece, que eu não me amo tanto assim.
Sobre as escolhas mencionadas no início do texto, faz-se sobre as
melhores condições e razões, pois logicamente se preza sobre as
consequências. As consequências sobre nossas escolhas têm que ser boas,
isso é saúde psicológica e física. Porém as vezes escolhemos ficar
calados, pensando que deixar a bola de neve descer a ladeira é melhor e
mais saudável ao nosso psicológico. Traduzindo: não lutar. Talvez
parcialmente a própria depressão torne-me tão passível dessas situações,
não fazendo nada e deixando as pressões me meterem no buraco. Essas
coisas rotineiras andam me deixando tão doente, e nem mesmo faço nada a
respeito.
Sou passivo sobre absolutamente tudo, e enquanto isso, revejo se eu realmente me amo.
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